Formação
Plantas Medicinais
e
IV CIJMA em Escolas Sustentáveis
O encontro aconteceu na UNICRUZ Centro no dia 15 de abril, com a participação do diretor, supervisor
e um professor de 42 escolas estaduais, com o objetivo de oferecer formação para o processo de construção de Agendas
21 Escolares e a IV CNIJMA em
Escolas Sustentáveis, que
deverá acontecer em todas as escolas no mês de agosto de 2013.
Durante a manhã aconteceram as
palestras Plantas
Medicinais, tendo como mediadoras: Maria Teresinha Pizzutti da Pastoral da
Saúde da Paróquia N.Srª Conceição e Escolas Sustentáveis com Rosangela Hasan e
Fátima Delurdes Bellé. Na parte da tarde aconteceu oficina com o Passo a
Passo da IV CNIJMA, orientados pelas professoras Fátima Delurdes Bellé, Maria
Angélica Fernandes de Moura e Rosangela Hasan da Escola Estadual Três de Julho.
A escola sustentável busca
ensinar as crianças a viver dentro da perspectiva de produzir ao invés de
consumir e gastar. A educação está altamente atrelada às atitudes sociais,
sendo que a escola é tida como base para formação de indivíduos conscientes e
responsáveis. Portanto, um aprendizado focado na educação sustentável pode
gerar cidadãos preocupados com os problemas ambientais e com suas devidas
soluções.
O ensino da sustentabilidade deve começar com projetos. Eles enfatizam o
pensamento crítico, a resolução de problemas, a tomada de decisões, análise, o
aprendizado cooperativo, liderança e a capacidade de comunicação.
Ações que podem ser
aplicadas nas escolas: Horta
escolar, pomar, jardinagem, horto
medicinal, separação seletiva
de lixo, oficinas de aproveitamento de embalagens.
Quanto aos itens:
Energia: Incentivar a todos, com conversas e avisos orientando quanto aos cuidados em
desligar a energia quando houver luz natural ou o ambiente estiver vazio;
efetuar a troca de lâmpadas incandescentes por fluorescentes, pois são mais
econômicas e eficientes, e fazer a manutenção periódica de equipamentos como
geladeiras e freezers.
Água: Providenciar o conserto de vazamentos e
disseminar, com lembretes nas paredes, a prática de fechar torneiras durante a
lavagem da louça, a escovação dos dentes e a limpeza do edifício. Se houver
espaço e recursos, construir cisternas é uma boa opção para coletar a água da
chuva, que pode servir para lavar o chão e regar áreas verdes.
Resíduos: Caso não haja coleta seletiva pelo serviço
público, devem-se buscar
parcerias com cooperativas de catadores. Além disso, é bom substituir, sempre
que possível, sulfite, cartolina, isopor e EVA por papel craft reciclado.
Outras iniciativas: manter composteiras para a destinação do lixo orgânico e
a produção de adubo, implantar programas contra o desperdício de comida e
promover o uso e o descarte corretos dos produtos de limpeza.
Biodiversidade: Investir no aumento da superfície permeável e
de áreas verdes, criar espaços para o desenvolvimento de espécies animais e
vegetais, além de refrescar o ambiente, diminuir a poeira e aumentar a absorção
de água da chuva.
Segundo a Assessora
de Educação Ambiental na CRE, a realização das conferências nas escolas vem a
fortalecer a educação ambiental. A primeira tarefa agora nas escolas é criar o
COM-VIDA- Comissão de Meio
Ambiente e Qualidade de Vida, uma forma de organização na escola que se baseia
na participação de estudantes, professores, funcionários, diretores e
comunidade. É a mobilizadora da Conferência na escola. O principal papel
dessa Comissão é contribuir para um dia a dia participativo, democrático,
animado e saudável na escola. Depois disso com o material disponibilizado, iniciar
a discussão dos temas propostos, planejar ações e realizar a Conferência até
agosto de 2013.
É muito gratificante trabalhar a educação ambiental com as escolas, os
professores estão sempre animados, trocam boas práticas e mesmo com as dificuldades
que encontram são persistentes, pois acreditam que são possíveis as mudanças de
atitudes dos envolvidos para um dia conseguirmos chegar a uma escola com práticas
de sustentabilidade.
Nenhum comentário:
Postar um comentário