segunda-feira, 24 de junho de 2013


Escola Joaquim Nabuco Trabalha com Produção Textual: Os Medos
 

O texto “QUEM TEM MEDO DO RIDÍCULO?” onde a escritora Ruth Rocha procura, com muito humor, sossegar os medos e vergonhas tão comuns na infância, serviram de inspiração para esse trabalho, realizado com a turma do 4º ano A da EEEM Joaquim Nabuco, sob a coordenação da professora Samanda Côrtes. Essa atividade permitiu que os alunos relatassem seus medos e até brincassem com eles através da produção de textos e poesias realizados em sala de aula.

 
Produções:

 
OS MEDOS

                                                                  Emerson R. Alves – 4º ano A


Eu tenho medo de cobra, quem não tem?
E de rã também...
Tem gente que é medrosa, medrosa até demais,
mas fica feliz quando vê o pai.
Eu sou um pouco medroso, mas nem tanto!
E me divirto muito.
Agora você sabe, temos muitos medos
e um deles é perder o emprego.
Isso que a gente tem é o medo.
Todo mundo tem, sem ele eu não sou ninguém.

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MEDO

                                Helen Sartorio – 4º ano A
 

Não sei o que acontece
De repente tudo escurece
A voz quer desaparecer
A mente tenta não esquecer.


“Tô” falando de um medo
Que me aperta no fundo do peito
Que me coloca num estado de pavor
Que me parece um filme de terror.


Mas isso eu vou vencer
O medo fazer desaparecer
E assim eu vou falar
Tudo aquilo que eu sempre quis contar

 
Tenho medo de alguns bichos:
Cobra, leão e escorpião
Também me arrepio
Quando penso em ladrão.


O medo é assustador
Quando escuto um trovão
Mas o medo logo passa
Quando vem o tempo bom.

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OS MEUS MEDOS

                                    Rodrigo Salles – 4º ano A


O “tchuc” é assustador
Mas é muito chatinho.
Cair de um avião é apavorante,
Mas é relaxante.
O furacão é só um ventinho
Não dá nenhum medinho,
Até parece um furacãozinho.
Eu até gosto dos meus medos,
Eles são bem divertidos.
E, com os medos, fazemos grandes brincadeiras.
O “Psaig” é de matar,
Mas é um bichinho.
O lobisomem é só um cachorrinho.
Eu faço um carinho
E ele fica bem quietinho.
Ele abana o rabinho com as orelhas fraquinhas
E todo  “mequetrefe” de repente, o barulhinho:
Rommmq, rommmq, rommmmmq...
Tinha caído num longo sonhinho!
 

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